De acordo com levantamento da CNM utilizando dados da STN, aproximadamente nove entre dez prefeituras fecharam o ano com as contas no azul, com crescimento de arrecadação e redução das despesas.

O seu Município se enquadra nessa categoria? E, em caso positivo, como têm utilizado os recursos do superávit de 2021?

Sim, tivemos superávit. Utilizamos para colocar as contas em dia, ainda adimplemento de várias dívidas em atraso deixadas por gestões anteriores. Realizamos ainda reserva para aplicação em investimento.

A LC 173/2020, que estabeleceu o Programa Federativo de Enfrentamento do Coronavírus, vetou contratações ou admissões pelo Município que pudessem resultar no aumento das despesas de pessoal.  Tendo em vista a necessidade de contenção da pandemia no Município e atendimento à população, em especial na gestão do Sistema de Saúde, como a prefeitura enfrentou os desafios da pandemia e das finanças públicas?

A pandemia foi e está sendo muito difícil de enfrentar, ainda mais pela ausência de vários insumos no mercado, contudo a questão financeira o município voltou os recursos próprios até agosto, momento que a união realmente começou a realizar os repasses.

Nós cumprimos a LC 173/2020, o que gerou um melhor planejamento dos gastos.

A LC 173/2020, ao congelar contratações e admissões no funcionalismo público, afetou a gestão do Município em alguma medida? Há expectativa de contratação para este ano ? O prefeito promoverá ou manterá o controle de gastos com pessoal?

Considerando o fato de o ano passado ter sido o primeiro ano de um mandato novo, foi possível realizar um filtro para não haver prejuízo ao funcionalismo, contudo vários serviços foram limitados no município, possibilitando a inovação e otimização das tarefas da administração.

Neste ano a administração terá de aumentar os gastos com pessoal, contudo irá manter uma margem de segurança e responsabilidade fiscal, ainda mais levando em consideração o cenário mundial.

Leia a entrevista completa, abaixo.